A justiça belga adiou novamente uma decisão sobre as denúncias de racismo contra os editores do livro “Tintim no Congo” e exigiu 15 mil euros de caução a um dos queixosos residentes da República Democrática do Congo.

O segundo queixoso, Yves Okota, também natural da República Democrática do Congo, quer apenas a inclusão do aviso no livro, imitando o que já aconteceu no Reino Unido. No final de maio, quando o Tribunal de Primeira Instância adiou, pela primeira vez, o resultado do processo, a Casterman e a Moulinsart foram obrigadas a depositar 15 mil euros de caução como idenização a Okota.
Pelo menos até setembro, permanece pendente a decisão quanto a quem julgará o caso: o Tribunal de Primeira Instância ou do Comercial.
:: Em tempo: Se ainda não viu, veja agora as três primeiras partes do especial sobre Tintim no Congo clicando aqui, aqui e aqui. Em breve o blog vai falar sobre a grande polêmica ao redor do álbum: afinal, Hergé foi racista ou não?
Tomara que esse adiamento seja o último e que tudo isso se resolva logo. Já está mais do que na hora.
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